segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Censo revela que população de Curitiba cresceu 10%

17/12/2010 - Prefeitura de Curitiba

Os primeiros dados apontados pelo Censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que a população de Curitiba é menor do que a estimada antes do levantamento, de acordo com dados do IBGE de 2000 e 2007, do Ipardes, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, e do IPPUC, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba.

Contrariando a estimativa de 1.872.122, os números oficiais da contagem revelaram que a cidade tem, na verdade, uma população de 1.746.896. De 2000 a 2010 o crescimento populacional foi de 10,05%.

Em 2000, a população era de 1.587.315. Em números absolutos, são 159.581 pessoas a mais. Curitiba perdeu uma posição entre as cidades mais populosas do Brasil, caindo da 7ª posição para a 8ª.

“Tanto tempo sem fazer o levantamento pode resultar em diferenças representativas, se comparadas as estimativas ao censo. Dez anos para a realidade brasileira é um período muito longo e podem ocorrer várias mudanças na nossa sociedade”, analisa o supervisor de informações do IPPUC, Lourival Peyerl.

Os dados do IBGE são essenciais para que as cidades possam fazer o seu planejamento. No caso de Curitiba, os indicadores oficiais muitas vezes são o ponto de partida de muitas iniciativas e direcionam os estudos, o desenvolvimento de projetos e propostas elaboradas pelo IPPUC.

Uma das formas de utilização dos dados é para a definição da localização de equipamentos da prefeitura, como escolas e unidades de saúde. Ao verificar o crescimento populacional de uma determinada região, por exemplo, é possível decidir ou não pela implantação de um equipamento e dimensionar a sua capacidade para que os recursos aplicados na sua implantação sejam aproveitados ao máximo e pelo maior número de cidadãos.

Antes do complexo trabalho de recenseamento começar em 2010, o IPPUC trabalhava com uma taxa de crescimento anual em Curitiba de 1,62%, mas na comparação entre os dados do censo anterior, feito em 2000, e o deste ano a taxa foi de 0,96%. A diferença tem impacto direto no planejamento da cidade e o que os números globais da cidade revelam vão refletir também nos indicadores dos 75 bairros da cidade, que ainda não foram divulgados pelo IBGE, e nas nove administrações regionais. Nos bairros, a informação precisa é ainda mais estratégica e importante ao planejamento, na avaliação de especialistas do IPPUC.

Enquanto o IBGE não divulgar os dados do Censo 2010 por bairro, a Prefeitura continuará trabalhando com as estimativas desenvolvidas para todos os bairros da cidade em 2007, levantamento que foi elaborado pela respeitada demógrafa e economista, Ana Amélia Camarano, contratada pelo IPPUC. Naquele ano, o IBGE não fez a contagem em Curitiba.

A redução do crescimento populacional de Curitiba está relacionada a diversos fatores, como a taxa de fecundidade menor, segundo informou o chefe do IBGE no Paraná, Sinval Dias dos Santos. Ele esclareceu que outros indicadores a respeito dos dados de Curitiba, do Paraná e do Brasil serão divulgados em 2011 e poderão permitir a identificar outras razões para esta redução.

Na avaliação do supervisor de informações do IPPUC, Lourival Peyerl, o decréscimo no crescimento populacional de Curitiba pode estar relacionado também ao movimento migratório. “A população de Curitiba pode ter ido para outras cidades e até mesmo ter mudado de estado. Joinville, por exemplo, com base nos dados do Censo 2010, passou a ser a terceira maior cidade do Sul do Brasil”, sugere o especialista do IPPUC.

400 mil a cada 10 anos – Em relação à Região Metropolitana de Curitiba, formada por 26 municípios, incluindo Curitiba, o crescimento foi de 14,46% em dez anos, ou 400.313 pessoas a mais em relação a 2000. Em números absolutos, o crescimento da Região Metropolitana de Curitiba representa uma população adicional equivalente à população de Maringá, de 357.117, somada à população da cidade de Paiçandu (vizinha a Maringá), de 35.941 pessoas, a cada década.

Desconsiderados os dados de Curitiba, as outras 25 cidades da Região Metropolitana apresentam a impressionante taxa de crescimento de 20,38% - superior ao crescimento do Paraná, que foi de 9,16% e do Brasil, que foi de 12,33%. “Mais do que impressionante, é uma taxa preocupante por ser uma região dotada de menos infraestrutura. A demanda metropolitana pressiona Curitiba. Por isso, as questões metropolitanas exigem o envolvimento de todos, tanto municípios quanto estado”, disse Peyerl.

O Censo 2010 registrou uma população de 190.732.694 pessoas no Brasil e 10.439.601 no Paraná, que representa 5,47% da população brasileira. O Paraná tem hoje 3,16 pessoas por família.

Cidades mais populosas do Brasil, segundo o Censo 2010:

1ª – São Paulo – 11.244.369
2ª – Rio de Janeiro – 6.323.037
3ª – Salvador – 2.676.606
4ª – Brasília – 2.562.963
5ª – Fortaleza – 2.447.409
6ª – Belo Horizonte – 2.375.444
7ª – Manaus – 1.802.525
8ª – Curitiba – 1.746.896
9ª – Recife – 1.536.934
10ª – Porto Alegre – 1.409.939

sábado, 30 de outubro de 2010

Aterro da Caximba deixa de receber lixo na segunda-feira

29/10/2010 - Agência Curitiba

Meio Ambiente

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O aterro sanitário da Caximba, na região Sul, deixará nesta segunda-feira (1) de receber o lixo domiciliar de Curitiba e de 17 municípios da Região Metropolitana, que usarão aterros particulares licenciados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e credenciados pelo Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos.

Grande parte do lixo, cerca de 2.300 toneladas por dia, será destinada para o aterro da empresa Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande. Outra parte, 100 toneladas, seguirá para a Essencis Soluções Ambientais, na Cidade Industrial de Curitiba.

As duas empresas foram credenciadas pelo Consórcio depois de apresentar licença de operação, documento fornecido pelo IAP que habilita empreendimentos. O credenciamento dos aterros particulares é uma medida intermediária até o desfecho da licitação do SIPAR.

Mesmo com o aterro fechado, a Prefeitura de Curitiba continuará as obras que atendem ao Plano de Encerramento do aterro aprovado pelos técnicos do IAP, de drenagem, melhoria no sistema de tratamento de chorume, entre outras.

No aterro também continuam o monitoramento geotécnico e ambiental e de vigilância, medidas aprovadas pelos técnicos do IAP. A Prefeitura de Curitiba criará um parque municipal na região da Caximba, e fará projetos para aproveitamento do biogás do aterro.

“São obras que atendem a todas as exigências técnicas necessárias para garantir o encerramento adequado e seguro do aterro”, diz o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

sábado, 23 de outubro de 2010

Binários são mal necessário para o trânsito

23/10/2010 - Gazeta do Povo - Vanessa Prateano, Themys Cabral

URBANISMO

Binários são mal necessário para o trânsito

Fotos: Antonio Costa/Gazeta do Povo / Binário da Brigadeiro Franco já não escoa o trânsito pesado, principalmente em horários de pico

Prefeitura de Curitiba aposta no sistema de ruas com mão única para diminuir os congestionamentos e inaugura o 16.º binário nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira, Curitiba contará com mais um binário para tentar desafogar o trânsito da capital. O sistema irá abranger o perímetro formado pelas ruas Nilo Peçanha (sentido centro-bairro), Desem bargador Benvindo Valente e Albino Silva (sentido bairro-centro). A área dá acesso aos bairros Bom Retiro, Pilarzinho, Mercês e São Francisco. Esse é o 16.º binário da capital e não deve ser o último. Segundo especialistas, trata-se de uma alternativa que virou tendência nas grandes cidades.

O binário, sistema que consiste em transformar vias paralelas de mão dupla em ruas com um único sentido, é visto como solução para dar mais fluidez ao tráfego de vias rápidas e muito movimentadas. “Se fôssemos criar uma nova cidade, as ruas seriam de mão única. Em um município moderno, não faz mais sentido haver vias de mão dupla”, afirma o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Eduardo Ratton.

Só para se ter uma ideia de como os binários fazem falta, Ratton lembra das confusões causadas por motoristas, em ruas de mão dupla, que querem fazer a conversão à esquerda: os carros que vêm logo atrás precisam esperar até que os da faixa contrária deem passagem ao que está fazendo a conversão. Isso gera estresse e buzinadas.

Fotos: Antonio Costa/Gazeta do PovoAmpliar imagem
Fotos: Antonio Costa/Gazeta do Povo / Rua Albino Silva, no bairro São Francisco, tem novo sentido a partir da semana que vem
Rua Albino Silva, no bairro São Francisco, tem novo sentido a partir da semana que vem

Já para o coordenador do Centro de Formação de Tecnólogos e professor do curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Ricardo Bertin, hoje os binários são um mal necessário. “Ruim com eles, pior sem eles”. Bertin, no entanto, acredita que tais sistemas não estão dando conta de desafogar o trânsito, pois o número de veículos cresce mais que a capacidade das cidades em ampliar suas ruas – em dez anos, a frota de veículos de Curitiba aumentou cerca de 60%.

O binário formado pelas ruas Briga deiro Franco e Desem bargador Mota é o campeão de reclamações de moradores e motoristas que afirmam ver as duas vias ficarem congestionadas o dia inteiro. “É horrível e está cada vez pior”, diz a aposentada Januária Grilo, de 65 anos, moradora da região há 20 anos. “Antes era menos, agora é mais trânsito. O fluxo de carros fica lento o dia inteiro”, conta Otávio Gomes, 60 anos, frentista há 15 anos de um posto localizado na Brigadeiro Franco, esquina com Comen dador Araújo.

Outro lado

De acordo com a gestora da área de Operação de Trânsito da Urbs, Guacira Civolani, os binários possuem dois propósitos principais: dar mais agilidade aos veículos do transporte coletivo e segurança ao pedestre na hora de atravessar. “Por meio de estudos, levantamos a relação dos locais onde há mais reclamação de pedestres e onde os ônibus não estão conseguindo cumprir os horários. O objetivo é melhorar o fluxo como um todo, mas a prioridade é esse público”, diz.

A gestora afirma que, em relação aos binários que começam a gerar reclamações, a solução encontrada pela Urbs é proibir os estacionamentos na via para sempre, durante todo o dia e não apenas no horário de pico. “As pessoas reclamam, mas não é possível agradar a todos. Os motoristas, em especial, precisam pensar de modo menos individual, procurar caminhos e horários alternativos e aderir à carona solidária.”

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Curitiba é destaque em encontro internacional

18/10/2010 - Agência Curitiba

Iluminação pública

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A qualidade da iluminação pública de Curitiba será tema do Simpósio Internacional de Iluminação Pública Eficiente, que começou nesta segunda-feira (18), em São Paulo. Durante dois dias, especialistas de iluminação brasileiros e 14 países vão conhecer casos de sucesso na área de Iluminação pública do Brasil, países da América Latina, EUA e Europa.

“Curitiba foi convidada porque se tornou um exemplo de iluminação pública, que atende o cidadão, proporcionando mais segurança, e embeleza os pontos turísticos, para gerar renda com o turismo noturno”, afirmou o diretor de Iluminação da Prefeitura de Curitiba, Ivan Martins.

A palestra, que acontece na tarde desta segunda-feira, vai mostrar como a cidade está acabando com pontos de escuridão em bairros, usando novas tecnologias e ampliando rede de iluminação pública da cidade.

Um das armas para Curitiba ficar mais iluminada é a substituição de luminárias tradicionais por equipamento de alto rendimento. Somente neste ano, a cidade trocou mais de 26 mil luminárias, o que equivale a iluminar uma cidade do porte de Colombo.

O diretor de iluminação explica que os novos equipamentos estão substituindo luminárias com mais de 20 anos, que são de baixa eficiência e mais sujeitas a ações de vândalos. “Os novos equipamentos são feitos de policarbonato, material resistente e que agüenta o impacto de um tiro de uma arma de calibre 22”, disse.

Outra vantagem dos novos equipamentos é que direcionam 100% dos fachos de luz para o chão, evitando dispersão da iluminação. “Com isto, não há ofuscamento, permitindo que as pessoas possam olhar para o céu e ter a sensação de ver mais estrelas”, explicou Martins. Os novos equipamentos usam lâmpadas de 100 watts, com potência 42% maior que as antigas luminárias.

Também estão sendo testadas na cidade novas luminárias com abastecimento com células solares e também com lâmpadas LED. “Estes equipamentos estão em avaliação para buscar melhor eficiência na iluminação pública e a redução de custo”, disse.
Iluminação cênica

Outra ação da prefeitura é a iluminação de espaços públicos e locais turísticos. As novas iluminações cênicas, que realçam arquitetura e a urbanização ao redor, já adotada no Largo da Ordem, praça Tiradentes, Paço Municipal e na cascata do parque Tanguá.

“Neste ano, outros 13 pontos da cidade, como os portais étnicos, ganharão nova iluminação cênica”, disse. Entre os pontos programados, estão previstas novas iluminações no Memorial Árabe, parque Barigui e parque Tingui.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Parque Linear do Barigui ganha 210 mil m²

13/10/2010 - Agência Curitiba

O parque linear do Barigui, uma das metas do programa Viva Barigui, passará por mais uma etapa de consolidação. A Prefeitura incorporou 210 mil metros quadrados de área em dois trechos, proporcionando a recuperação e preservação de aproximadamente 2.526 quilômetros de margens do rio, numa faixa que varia de 20 a 50 metros. 

O parque linear interligará parques, bosques e áreas de lazer já existentes com novas unidades de conservação que serão instaladas, formando um corredor de biodiversidade e de infra-estrutura às margens do rio Barigui. 

O Viva Barigui, lançado em 2007, tem por objetivo reverter situações de degradação da bacia, adotando medidas de preservação de nascentes, conservação de ambientes naturais ainda existentes na região, ordenamento das áreas de ocupação irregular às margens do rio, em ações acompanhadas da recomposição da vegetação nativa e, conseqüentemente, melhoria da qualidade hídrica da bacia. 

"É uma soma de ações e tarefas a médio e longo prazo, seguindo um plano estratégico para recuperação da maior bacia hidrográfica da cidade", diz o prefeito Luciano Ducci.

Nos dois trechos, na Fazendinha e outro na CIC, foram incorporadas áreas ao patrimônio municipal por meio de diferentes instrumentos legais como pagamento de dívidas com o município, potencial construtivo, relocação de famílias em áreas de invasão e desapropriações.

No fim deste ano serão licitadas obras de implantação de equipamentos de lazer e ações de recuperação ambiental nos dois novos trechos do parque linear. Parte dos recursos para as obras, cerca de R$ 19 milhões, está no pacote de investimentos negociados pela Prefeitura com a Agência Francesa de Desenvolvimento.

Na Fazendinha, o novo trecho do parque Linear terá 120 mil metros quadrados, numa extensão que vai beirando o rio desde a rua Dionira Klemtz até o parque Cambuí. Nesse trecho, uma grande área de lazer será conectada ao Bosque da Fazendinha.

Entre os equipamentos previstos estão pista de caminhada, quadras esportivas, playground, iluminação, além da recomposição da mata ciliar com vegetação nativa. “A infraestrutura para uso público ajuda a população a se apropriar de forma ordenada do espaço, e ajuda a evitar invasões”, destaca o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

O segundo trecho do Parque Linear do Barigui vai da avenida Senador Salgado Filho, perto do Contorno Sul, até a rua João Bettega, dos dois lados da margem do rio, num total de 90 mil metros quadrados. Nesse trecho, além da incorporação de áreas, a Prefeitura revitalizará a área de lazer Mané Garrincha, implantará pista compartilhada de pedestre e bicicleta nos dois lados da margem, além do plantio de vegetação nativa.

O segundo trecho abrange um pedaço da Vila Nova Barigui, antiga área de invasão de onde a Prefeitura, por meio da Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab), transferiu 150 famílias que vivam em condições de risco às margens do rio, para sobrados de alvenaria do empreendimento Moradias Aquarela, na mesma região.

Relocação - A relocação de famílias de áreas de ocupação irregular é um dos componentes do Viva Barigui, coordenado pela Cohab e Secretaria Municipal do Meio Ambiente, para recuperação da faixa de preservação permanente do rio, com atuação em 13 vilas e transferência de um total de 807 famílias.

Em 2011, a Prefeitura prevê a incorporação de outros 90 mil metros quadrados de áreas ao Parque Linear do Barigui, nas regiões do Mossunguê, CIC, Santa Quitéria, Seminário e Fazendinha. “É um processo que vem sendo construído dentro de um planejamento, onde a Prefeitura prioriza investimentos e ações conjuntas”, diz Andreguetto.

Dados Gerais

>> O rio Barigui tem 60 quilômetros de extensão. Nasce em Almirante Tamandaré, a 15 quilômetros de Curitiba, e atravessa a capital do Paraná até desaguar no rio Iguaçu, na divisa com Araucária. Percorre 45 quilômetros em Curitiba.

>> Em Curitiba, a bacia do Barigui banha 144 quilômetros quadrados do território em 25 dos 75 bairros do município.

>> Ao longo da bacia do Barigui vivem 30% da população de Curitiba (457.571 habitantes).

>> Os principais afluentes da bacia do Barigui são: rios Uvu, Ribeirão dos Miller, Campo Comprido, Vila Formosa, Cascatinha, Ribeirão do França, Campo de Santana, o córrego Vista Alegre e os arroios do Pulador e do Andrade.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Luciano Ducci entrega as obras da nova Rua Riachuelo

02/10/2010 - Agencia Curitiba

O prefeito Luciano Ducci entregou neste sábado (2) a nova Riachuelo. Completamente renovada, a rua, que já foi um importante eixo de ligação da cidade unindo a área central ao Centro Cívico, está com novo visual, que alia tradição e modernidade.

"O projeto da Prefeitura valorizou as características da Riachuelo ao preservar as edificações históricas e incorporou novos elementos à paisagem da rua, como as calçadas, as luminárias e o colorido das fachadas. A Riachuelo ganhou vida nova e, mais tarde, com a revitalização da avenida Cândido de Abreu, teremos um grande eixo turístico nesta região", disse o prefeito. 

A Prefeitura investiu R$ 800 mil para fazer a intervenção, num trecho de oito quadras, entre as praças Generoso Marques e 19 de Dezembro. O projeto de revitalização foi desenvolvido em duas frentes: as obras na área de passeio e no pavimento da rua e a recuperação e pintura de fachadas.

Nesta etapa do projeto, o município contou com o apoio da empresa AkzoNobel, fabricante das Tintas Coral, que cedeu material para as pinturas, e dos proprietários de imóveis, que assumiram os custos com o pagamento de mão de obra. Cerca de 90% das edificações da rua estão com fachada renovada.

O empresário Chaim Jaber, estabelecido na Riachuelo há 26 anos e vice-presidente da Associação dos Moradores e Comerciantes local, acha que o projeto de revitalização "colocou a rua no novo século".

Ele e os demais proprietários de pontos comerciais estão otimistas, porque acham que o novo visual vai atrair movimento e incrementar os negócios. "Isto já está acontecendo. As pessoas, aos poucos, estão voltando a circular na rua", conta.

O morador Alceu Rodrigues, síndico do condomínio Carlos Meissner, há 10 anos vivendo na Riachuelo, também está animado com o novo aspecto da rua. "Valoriza os imóveis e dá mais confiança para as famílias que moram no local", falou. Ele ressalta dois detalhes do projeto que, para ele, são fundamentais para a recuperação da via: as novas calçadas, com piso uniforme, e a iluminação, que traz mais luminosidade.

Antiderrapante - As novas calçadas utilizam placas vermelhas de material antiderrapante (granito reconstituído em concreto de alta resistência). Nas esquinas, há acesso para cadeirantes e carrinhos de bebê. Em pontos intercalados, foram colocadas floreiras.

Já a iluminação é composta de 115 postes de carbono com 4 metros de altura e luminárias circulares com lâmpadas de multivapor metálico de 150W, que oferecem mais segurança para quem transita à noite pelo local.

A reforma incluiu ainda a renovação do pavimento, com serviços de fresagem (retirada do revestimento antigo) e recape (colocação de asfalto novo), sinalização horizontal (faixas pintadas no chão) e vertical (placas de orientação ao trânsito).

Na esquina com a rua São Francisco, foi implantada uma travessia elevada (no nível da calçada), com paralelepípedos. Este material foi utilizado considerando outro projeto que vai dar continuidade à revitalização da Riachuelo: a reforma da São Francisco. Ali, serão mantidos o piso em pedra e parte das calçadas - elementos de valor histórico, considerados típicos do século 19. A iluminação será reforçada, com utilização de arandelas fixadas às paredes das edificações - outro detalhe que está ligado à preservação da memória do local.

Fachadas - A recuperação e pintura de fachadas teve a adesão de 54 dos 58 proprietários de imóveis localizados ao longo da rua. Com ela, a Riachuelo ganhou um colorido que deu mais animação à paisagem da rua. O estudo das cores das edificações foi elaborado pelo Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). A Coral colocou 2 mil litros de tinta acrílica à disposição dos proprietários de imóveis e forneceu treinamento para os pintores.

De acordo com o gerente de relacionamento da Coral, Marcelo Abreu, a participação da empresa no projeto de revitalização da Riachuelo deu à empresa uma grande vitrine para o projeto "Tudo de Cor para Você", que é desenvolvido também em outras capitais do país. "Financiando a pintura das fachadas, estamos plantando uma semente. A tendência é que isso estimule os proprietários das ruas próximas a seguir o exemplo da Riachuelo, porque a cor dá mais vida às edificações e aumenta a autoestima dos proprietários de imóveis", disse.

Cinema - Outro projeto da Prefeitura para a região deverá contribuir para complementar a renovação da área. Trata-se da criação de um espaço cultural dedicado ao cinema no prédio onde funcionava o quartel da 5ª Região Militar, na esquina da rua Riachuelo com a Carlos Cavalcanti. 

Ali, numa área de 2 mil metros quadrados, serão instaladas duas salas de cinema (para suprir a lacuna deixada pelos cines Luz e Ritz, que tinham uma programação diferenciada e fecharam suas portas há alguns anos), um café, uma biblioteca e uma escola de cinema mantida pelo município.


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Curitiba é a capital com o melhor índice de desenvolvimento

Índice Firjan

29/09/2010 12:08:00 - Agencia Curitiba

Curitiba é a capital brasileira com o melhor índice de desenvolvimento social, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan). Curitiba obteve no estudo índice de 0,8687, que é considerado um alto índice de desenvolvimento.

"É um resultado que nos dá muito orgulho. Dividimos esta conquista com toda a população da cidade", disse o prefeito Luciano Ducci. "Também é um reconhecimento ao excelente trabalho oferecido pelos servidores municipais."

O IFDM é um indicador social parecido com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O IFDM vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de um, mais evoluído. A partir de 0,8 é considerado como alto índice de desenvolvimento.

Curitiba é a capital com melhor desempenho nos IFDMs de saúde, emprego e educação, as áreas avaliadas pelo estudo. O IFDM-saúde de Curitiba foi de 0,9403. O IFDM-educação foi de 0,7684; e o IFDM renda/trabalho ficou em 0,8975.

O estudo utiliza apenas estatísticas oficiais dos ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho. Em 2008, quando o IFDM foi divulgado pela primeira vez, Curitiba também estava em primeiro lugar entre as capitais. No ano passado, Curitiba estava em terceiro, mas seus índices foram superiores aos de 2008, quando estava em primeiro. Acontece que Vitória e São Paulo tiveram avanços significativos.

"Temos grandes obras de infraestrutura em andamento, mas também estamos trabalhando bastante na área social, com avanços em saúde, educação, segurança alimentar, habitação e geração de trabalho e renda", disse Luciano Ducci. "Temos um equilíbrio nos investimentos em todas as áreas, para diminuir as desigualdades sociais".

SAÚDE: Desde 2005, a Prefeitura fez 63 obras de saúde. Outro destaque no período é a redução da mortalidade infantil, que no ano passado caiu para 8,9 mortes em cada mil nascidos vivos, a menor taxa em capitais e cidades do porte de Curitiba.

Neste ano, a Prefeitura está investindo R$ 21 milhões na construção de 20 novos equipamentos para a área de saúde. As obras incluem o Hospital do Idoso, no Pinheirinho, quatro unidades de saúde nos bairros Barreirinha, Abranches, São Braz e Santa Amélia e 15 Espaços Saúde. As quatro unidades de saúde em obras vão se somar a outras 135 unidades em funcionamento na cidade.

O investimento mais significativo, de R$ 15,1 milhões, está sendo feito na obra do Hospital do Idoso, uma construção de 9,5 mil metros quadrados, nas proximidades do Terminal do Pinheirinho. O hospital terá 141 leitos, infraestrutura sofisticada e equipamentos de ponta, com capacidade para fazer 50 mil atendimentos e 10 mil internamentos por ano.

O hospital terá unidades de terapia intensiva e semi-intensiva, centro cirúrgico, pronto atendimento, enfermarias para internação, leitos de isolamento, área administrativa, cozinha, lavanderia, farmácia, auditório, capela, biblioteca, sala de estudos, lanchonete e praça externa com área de lazer.

EDUCAÇÃO: O bom resultado no índice IFDM-educação confirma a liderança de Curitiba no Ideb, avaliação do Governo Federal para o ensino fundamental. Nos últimos três Idebs, Curitiba ficou em primeiro entre as capitais.

Curitiba terá até o final do ano a maior frente de obras de creches dos últimos anos. Serão 20 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), com 3,5 mil novas vagas para crianças de 0 a 5 anos. O prefeito Luciano Ducci autorizou a construção de nove creches e 11 unidades já estão em obras.

Existem atualmente 11 creches em construção nos bairros do Sítio Cercado (duas), Alto Boqueirão, Pinheirinho, Campo Comprido, Tatuquara, Uberaba, São Miguel, CIC (duas) e Santa Cândida.

As unidades em construção estão localizadas em áreas de expansão urbana, a maior parte delas em locais onde a Cohab está investindo na urbanização de vilas ou na implantação de novos empreendimentos para atender famílias da fila ou reassentados de áreas de risco. Além da construção de novas creches, a Prefeitura também está investindo na ampliação de 11 CMEIs.

Nove CMEIs estão em processo de licitação e terão obras iniciadas nos próximos meses nos bairros Cachoeira, Pilarzinho, Cajuru, Ganchinho, Campo de Santana, Alto Boqueirão, Augusta e Sítio Cercado (duas unidades).

A Prefeitura também está construindo 3 escolas municipais, nos bairros Parolin, Bairro Alto e CIC (Moradias Corbélia).

EMPREGO: Curitiba gerou 3.151 vagas de empregos formais no mês de julho, os últimos dados disponíveis no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O número representou o quinto maior saldo de emprego do país.

Nos primeiros sete meses do ano, o saldo do emprego em Curitiba foi de 27.914 postos de trabalho formais. Em relação a 31 de dezembro de 2009, o emprego já cresceu de 4,5%. Com o resultado de julho, Curitiba alcançou um total de 652.796 trabalhadores com carteira assinada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

1º Ciclofaixa de Curitib

Setembro 23, 2010
 

 

Ontem a cidade de Curitiba testou a sua 1º Ciclofaixa que será na Av. Marechal Floriano que vai ligar o terminal do Boqueirão (acho) até a Linha Verde. Uma excelente iniciativa para uma cidade que cresce tão rapidamente. Ontem, dia mundial sem carro, a URBS fechou as laterais da avenida com cones e os ciclista que por ali passavam puderam trafegar com tranquilidade pelo caminho.


 



Eu fui testar a novidade, após o almoço pedalei 8,3km até chegar na ciclofaixa, ansioso ao que iria encontrar. Numa extensão de 1 km de cada lado da avenida, enquanto pedalava observei que alguns ciclistas não perceberam o espaço. Tive uma grande sensação de respeito e liberdade, pude pedalar sem medo de morrer atropelado e ter que ficar cuidando de pedestres. Digo que minha primeira vez foi bastante confortável e gostosa.


Gostaria de propor dois pontos, que a prefeitura deverá fazer. O primeiro deles é uma boa sinalização (ontem foram apenas os testes) para que os ciclistas identifiquem como um espaço para eles. O segundo ponto é mais de ordem estrutural, nas esquinas onde a travessia é contrária pode-se fazer um “bike box” (igual a imagem ao lado) para o ciclista passar ao outro lado da pista.

A bicicleta é um transporte saudável e sustentável. Todo incentivo ao uso e pratica é viável, agora vamos aguardar outros locais, principalmente os centrais, com ciclofaixas. Apesar de ser ao lado da linha do expresso (para que não sabe, são corredores especiais por onde só passam ônibus, igualmente as ciclofaixas) e que os ciclistas já utilizam esse espaço, nos trás mais conforto ao pedalar e acima de tudo, respeito a nós ciclistas.
 
Imagens:
01 – site da prefeitura www.curitiba.pr.gov.br
02 – imagens google

sábado, 18 de setembro de 2010

PR garante licitação de obras neste ano


Infraestrutura vai ser melhorada devido a Copa
Diversas vias da cidade passaram por melhorias

O governador do Paraná, Orlando Pessuti, garantiu nesta terça-feira, 14, que os cinco projetos do PAC da Mobilidade na Região Metropolitana de Curitiba, que totalizarão R$ 229,5 milhões em financiamentos da CEF (Caixa Econômica Federal), serão licitados ainda neste ano.

“Isto só foi possível porque conseguimos tirar o Paraná da condição de ficha suja, trabalhando para resolver, em uma semana, uma pendência que se arrastava por sete anos”, afirmou o governador, em referência ao fim do pagamento da multa imposta ao Estado por conta da privatização do Banestado. Pessuti destacou que sem o parecer da STN (Secretaria do Tesouro Nacional) atestando a adimplência da unidade federativa não seria possível obter o financiamento.

Segundo Wilson Lipski, secretário do Desenvolvimento Urbano, todo o processo de licitação dos projetos, a execução e o acompanhamento das obras será feito pela Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba). Além disso, as obras devem começar no início do ano que vem.

“Estas intervenções vão melhorar não apenas a mobilidade na capital paranaense, mas também o trânsito de pessoas e cargas na região sul do país. São obras arrojadas e que estão sendo projetadas para um horizonte de 30 a 40 anos”, destacou.

O PAC da Mobilidade na região prevê, segundo Sandra Teresinha da Silva, coordenadora dos Planos Regionais de Desenvolvimento da Sedu, a construção de um corredor metropolitano, que vai interligar os municípios de Colombo, Piraquara, Pinhais, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande e Araucária e a implantação de um sistema integrado de monitoramento do trânsito (SIM).

Além disso, também será realizada a requalificação da Avenida Marechal Floriano Peixoto, no trecho da Avenida das Torres – Rui Barbosa até o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e da Avenida das Torres, do limite dos municípios de Curitiba e São José dos Pinhais até o aeroporto, que terão os semáforos eliminados.

Está prevista ainda a implantação de vias de integração radiais que vão ligar o corredor metropolitano aos municípios por ele atendidos. Os trabalhos vão compreender a criação de uma alça de acesso à Avenida Salgado Filho e de um via que vai ligar a porção Norte do corredor metropolitano à Avenida São Gabriel, em Colombo. Outros dois traçados – na Rua Francisco Derosso e na Avenida da Integração – estão em estudo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Arena da Baixada resolve problemas para a Copa, diz jornal


Projeto da Arena da Baixada para a Copa de 2014(crédito: Divulgação)
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Da redação - São Paulo - Portal 2014
postado em 26/08/2010 13:07 h
atualizado em 26/08/2010 14:08 h
Os problemas que ameaçavam a participação da Arena da Baixada na Copa de 2014 foram resolvidos, segundo informação publicada hoje (26) em coluna de bastidores do jornal “Folha de S.Paulo”. A prefeitura de Curitiba teria aprovado o aumento do potencial construtivo do terreno do estádio.

Segundo o jornal, serão autorizados empreendimentos imobiliários em uma área ao lado do estádio, dinheiro que poderá ser usado na reforma e ampliação do estádio.

A adequação da Arena aos padrões da Fifa está orçada em R$ 138 milhões. Proprietário do estádio, o Atlético-PR pretende investir um terço do valor com recursos próprios. O restante será bancado pela construtora que adquirir os títulos de potencial construtivo do terreno.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Linha Verde vai ganhar nova passarela para pedestres, no Pinheirinho

A passarela será construida na Linha Verde no Pinh ...Publicado em 21/07/2010 às 14:31


 
A Linha Verde, o mais novo corredor de transporte público da cidade, vai ganhar uma nova passarela. O equipamento será construído no Pinheirinho, ligando as ruas Irene Dutra e Engenheiro João Bley Filho, nas proximidades do terminal de ônibus do bairro, e atende reivindicação da população.


"A passarela irá facilitar a travessia num ponto onde há grande movimentação de pessoas", explica o prefeito Luciano Ducci.
 
A Secretaria Municipal de Obras Públicas, que será responsável pela construção, homologou nesta quarta-feira (21) a licitação que indicou a empresa que irá executar o projeto.
 
A ordem de serviço para início dos trabalhos deve sair nos próximos 30 dias e a previsão de duração da obra é de nove meses, o que significa que a passarela deverá estar pronta até meados do próximo ano.O equipamento significa um investimento de R$ 1,7 milhão.
 
A passarela do Pinheirinho terá o mesmo padrão da que foi construída em frente ao Colégio Medianeira, ligando o Guabirotuba ao Prado Velho. Com estrutura metálica, pintada nas cores verde e cinza, ela terá iluminação (com lâmpadas de vapor de sódio de 400 W) e cobertura em telha de aço ondulada.
 
Terá extensão de 36 metros sobre a Linha Verde, com altura de 5,5 metros, largura de 3,5 metros e pé direito de 2,25 metros. O piso será em concreto desempenado, com acabamento antiderrapante e sinalização tátil de alerta.
 
O acesso será feito por escadas e, para atender às pessoas portadoras de necessidades, haverá rampas. Para segurança, será instalado guarda-corpo em aço patinável e fechamento em tela galvanizada. 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Equipes recuperam estruturas metálicas da Rua 24 Horas

Início das obras de revitalização da Rua 24 Horas. ...Publicado em 09/06/2010 às 15:10


Prefeitura


As equipes contratadas pela Prefeitura começaram nesta semana a retirada dos antigos laminados de cimentos e placas de vidros da Rua 24 Horas, e na sequência vão fazer a recuperação de todas as estruturas metálicas para remodelar o ponto turístico, que abrigará uma central de atendimento ao visitante, um café, diversos serviços públicos e um espaço cultural. "Este é mais um passo para a revitalização do Centro da cidade que, assim como os bairros, vem recebendo atenção continuada da Prefeitura", afirmou o prefeito Luciano Ducci.

A Prefeitura está investindo R$ 3,84 milhões nas obras de revitalização. A reforma manterá as características arquitetônicas do espaço. Uma das novidades é que a Rua será ponto de chegada e saída da Linha Turismo que registra, em média, 50 mil passageiros por mês. O turista encontrará ainda uma série de outros serviços, como informações sobre a cidade, e vendas de artesanato e produtos regionais. A Rua 24 Horas terá também espaço para manifestações culturais, como exposições de arte e apresentações de grupos folclóricos.
Nesta fase da obra, as equipes estão retirando do imóvel as partes danificadas pelo tempo, como placas de vidros e de cimento e a cobertura. Antigas luminárias também estão sendo removidas, bem como parte do piso, que estão deteriorados. Após este trabalho, as equipes vão começar a colocação das novas redes hidráulica, elétrica e lógica, além da substituição da cobertura de vidro, por um novo material com melhor isolamento térmico e acústico.
Com estas melhorias, a Rua 24 Horas voltará a ser ponto de referência em Curitiba. Para o presidente da antiga Associação de Comerciantes da Rua 24 Horas, o empresário Roberto Amaral é importante a recuperação deste imóvel. "Mesmo depois de fechada, vinha gente aqui prá ver. Vi até casamento na 24 Horas, noivos fazendo questão de passar por ali no caminho entre a Igreja e a festa. Curitiba está resgatando sua história", afirmou.
O administrador da Regional Matriz, Luis Hayakawa, à época integrante da equipe do Ippuc, responsável pela criação da rua, também lembrou velhos tempos. "Em 1991, quando a Rua 24 Horas foi implantada, não existia comércio aberto no sábado à tarde, quanto mais à noite, em lugar nenhum", lembrou.
"A 24 Horas acabou mudando a relação trabalhista e hoje temos comércio e serviços funcionando inclusive aos domingos, nos shoppings por exemplo", afirmou destacando a importância da reforma que está sendo iniciada agora. "Os tempos são outros mas preservar a história é sempre importante", disse Hayakawa.
A Rua 24 Horas foi implantada em setembro de 1991.O projeto que será executado agora, elaborado pelo Ippuc, prevê a reforma e restauro da Rua, com implantação de café, livraria, agência de correios, central de turismo e espaço cultural. o objetivo é transformar a Rua 24 Horas num amplo espaço de cultura, turismo e serviços para a população curitibana e visitantes da cidade.

Curitiba: Nova ligação Norte-Oeste vai melhorar a vida de 200 mil pessoas

08/06/2010


Curitiba está ganhando um novo eixo viário, que vai melhorar o acesso entre as regiões Norte e Oeste da cidade. A nova ligação viária será formada pela revitalização das avenidas Toaldo Túlio e Fredolin Wolf, com 12 mil metros de extensão, cruzando cinco bairros da cidade.

Estas obras vão beneficiar diretamente cerca de 200 mil pessoas que vivem nos bairros Órleans, São Braz, Santa Felicidade, Pilarzinho e São João, além de interligar os bairros São Lourenço e Cidade Industrial. Ao todo, serão investidos R$ 22,6 milhões.

"No eixo Norte-Oeste está a maior obra de pavimentação em andamento na cidade. Esta nova ligação trará mais agilidade ao transporte público, desafogará o trânsito e dará mais segurança aos pedestres, além da valorização dos bairros", diz o prefeito Luciano Ducci.

A nova ligação viária passará por importantes pontos turísticos de Curitiba, como o Bosque São Cristovão, parque Tanguá, parque Tingui, Pedreira Paulo Leminski, Ópera de Arame e parque São Lourenço, além do centro gastronômico do bairro de Santa Felicidade.

Outro benefício é que esta ligação vai melhorar indiretamente o fluxo de trânsito de outros cinco bairros: Campo Comprido, Mossunguê, Santo Inácio, Butiatuvinha e Taboão, em especial para deslocamentos aos pontos turísticos da região , que serão destaques na Copa do Mundo de 2014.

O novo Eixo Norte-Oeste vai mudar a paisagem dos cinco bairros por onde passará. As obras de revitalização prevêem pavimentação, drenagem, calçadas com novo paisagismo e arborização, ciclovia compartilhada e paraciclos, bancos para a criação de ambientes de convivência ao longo da avenida, reforço na iluminação viária e para pedestres e câmeras de segurança em toda a extensão da rua.

Estas reformas fazem parte do programa Nossa Vizinhança, que está criando uma identidade comum em cada regional da cidade, em vias que se destacam pela sua importância no sistema viário e na vida econômica e social da região. Todas as ruas do projeto Nossa Vizinhança vão ganhar uma identidade própria.

Fonte: URBS

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Na Linha Verde Sul, valorização, lazer, transporte e desenvolvimento

Na Linha Verde, valorização, lazer, transporte e d ...Publicado em 26/05/2010 às 15:41 - Agencia Curitiba


Novo marco dos sistemas viário e de transporte público de Curitiba, a Linha Verde Sul é a maior alteração urbanística realizada na cidade nos últimos 30 anos. Já são 9,4 quilômetros, ligando o Pinheirinho ao Jardim Botânico. O projeto completo, de 18km, prevê a ligação até o Atuba, permitindo em todo o seu trajeto o acesso a 20 bairros, que antes ficavam separados pela antiga BR 116, uma estrada federal por onde passavam diariamente centenas de caminhões. A licitação para o primeiro lote da Linha Verde Norte foi lançada dia 24 de maio. "A região norte também terá os benefícios da Linha Verde, que já são realidade nos bairros da região sul", diz o prefeito Luciano Ducci.
A versão atual da Linha Verde, diferentemente das quatro pistas anteriores, traz seis pistas de rolamento para carros, duas marginais, e canaletas exclusivas para o transporte coletivo no sexto corredor de transporte da cidade. "Mais do que permitir a integração entre vários pontos da cidade, a Linha Verde Sul proporcionou para a região um ganho expressivo em mobilidade de serviços e pessoas. Outro ponto que podemos destacar é o fato da região ainda contar com grandes áreas, que podem pela lei de zoneamento mesclar o uso habitacional e comercial num mesmo empreendimento, unindo moradia e trabalho num mesmo lugar", explica o arquiteto Reginaldo Reinert, do Instituo de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC).
O entorno da Linha Verde Sul representa uma população de 260 mil pessoas, com mais de 20 mil empresas instaladas, gerando em torno de 30 mil empregos. Aliado a facilidade de transporte e deslocamento atual são vários os empreendimentos que buscam a região para se instalarem.
De acordo com levantamentos do IPPUC, até 2020 a região terá 20 mil novos moradores em 16.215 domicílios. O perfil dos novos moradores contempla casais jovens, na faixa dos 30 anos, com renda média R$ 2,1 mil. O bairro de maior crescimento deve ser o Xaxim.
Empreendimentos - A Linha Verde Sul aparece no cenário atual da cidade como indutor de crescimento imobiliário numa das últimas regiões a apresentar terrenos grandes, o que permite a construção de condomínios. Em 2009 a Secretaria Municipal de Urbanismo liberou 53 alvarás para a região entre condomínios residenciais, centros comerciais, comércio e serviço, além de habitações unifamiliares.
Um dos casos é da construtora MRV que está investindo na região com dois empreendimentos - um no Hauer e outro no Pinheirinho - que juntos representam 1.326 unidades habitacionais. Lançado no final do ano passado, o do Hauer teve todos os 236 apartamentos comercializados no prazo recorde de seis horas. "Já tínhamos um cadastro pré-aprovado de pessoas interessadas. Este foi o primeiro empreendimento da região dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, e a localização, a duas quadras da Linha Verde, com certeza foi essencial para a decisão de compra", explica Marcos Tavares, gerente de vendas da MRV em Curitiba. Todos os imóveis devem estar concluídos até o final de 2012.
No setor comercial a pioneira é a Top Imóveis, proprietária do Curitiba Park Office, localizado no Prado Velho. "O sistema viário foi um dos fatores essenciais para a instalação do nosso empreendimento na região, além da localização dentro do Tecnoparque. Como estamos trabalhando apenas com locação nossa visão é de longo prazo", explica Eduardo Schulman, diretor da empresa. O empreendimento prevê três torres de seis andares, sendo que a primeira já está pronta e a segunda deve ser iniciada ainda este ano.  A primeira empresa a se instalar no local é a indiana Wipro, uma das 10 maiores empresas do mundo na área de tecnologia da informação, e que escolheu Curitiba como sua sede latinoamericana.
 
Lazer e mobilidade - Um dos principais ganhos para a população está em mobilidade e lazer. As amigas Elisabete Domachowisk Monteiro, professora, e Solide da Silva, técnica em higiene dental, caminham diariamente na Linha Verde. "Costumava caminhar em praças próximas, mas era muito chato ficar andando em círculos. Na Linha Verde é muito melhor ", explica Elisabete. Para Solide, caminhar na avenida é muito tranqüilo. "A área de caminhada ficou muito boa, bem ajardinada. É muito bom".
Para o auxiliar de produção Jean Carlos Mendes Galvão os 10 quilômetros de ciclovia instaladas  no local significam uma hora a mais de sono. "Vou trabalhar todo o dia de bicicleta. Antes precisava desviar da BR e levava uma hora e meia para chegar ao trabalho. Agora faço o trajeto em meia hora pela ciclovia".
 
Quem usa os ônibus que trafegam pela canaleta exclusiva também elogia, inclusive quem vem de longe. Ana Lucia Bittencourt mora em Brasília, está na cidade visitando a filha e aprova o sistema. "São ônibus muito bons. Estou usando todos os dias para chegar mais rápido na igreja". Para Fernando Marinho, carregador, a implantação da linha representou a volta aos estudos. "Era difícil eu estudar, pois todo o dia chegava atrasado e acabei desistindo. Agora estou voltando.  Se antes levava uma hora e quarenta para ir do trabalho até a escola agora levo quarenta minutos".
A consultora de vendas Larissa Pereira utiliza uma das novas linhas criadas com o sistema. Moradora do Pinheirinho ela desce na estação Fanny onde pega o ônibus Linha Verde/Maracanã para ir até o Tarumã. "É muito rápido. Com certeza ganhei muito em qualidade de vida".
A Linha Verde é o sexto corredor de transporte de Curitiba, cuja construção teve início em 2007. Na primeira fase seu sistema viário foi entregue em dezembro de 2008 e o sistema de transporte público, em maio de 2009.
A Linha Verde foi implantada na antiga BR 116, que foi transformada em avenida e corredor de transporte. A avenida tem dez faixas de tráfego, incluindo canaletas de uso exclusivo do transporte. As pistas ao lado das canaletas são vias rápidas. As pistas ao lado das rápidas são as locais, para acesso ao comércio e aos bairros. Há duas faixas para estacionamento.
O corredor de transporte da Linha Verde permitiu a implantação de novas linhas de ônibus. A primeira delas foi a Pinheirinho-Centro, com uma redução de 17% no tempo de viagem. Esta linha tem os primeiros ônibus da América Latina a circular apenas com biocombustível, à base de soja que, por não ter mistura de óleo diesel, é definido pelos técnicos como B100. Anteriormente, Curitiba já havia testado misturas de 5% e 20% de combustível orgânico, os chamados B05 e B20, experiências que levaram ao projeto do B100.
Em 12 de janeiro último, Curitiba recebeu em Washington o prêmio Sustainable Transport Award 2010, pela implantação da Linha Verde. É a primeira vez que uma cidade brasileira recebe o prêmio do Institute for Transportation and Development Policy (ITDP).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Obras na trincheira da Gustavo Rattman começam na quinta (20)



Publicado em 18/05/2010 às 18:05


A Prefeitura de Curitiba começará na manhã desta quinta-feira (20) as obras de construção da trincheira da rua Gustavo Rattman, que ligará os bairros Bacacheri e Bairro Alto. Haverá obras na BR-476 e em ruas próximas, que servirão de acesso à futura trincheira, e todas serão sinalizadas para alertar os motoristas sobre as mudanças. "A trincheira vai mudar o perfil de toda essa região. A obra dá continuidade ao grande compromisso da gestão de mudar a rodovia que cortava a cidade e construir a Linha Verde", disse o prefeito Luciano Ducci.
 A construção da trincheira é uma contrapartida do Município e faz parte do programa Pró-Cidades (Programa Integrado de Desenvolvimento Social e Urbano de Curitiba), que é parcialmente financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A construção da trincheira terá um custo de R$ 9.525.641,40 e beneficiará uma população de aproximadamente 110 mil moradores.
Na primeira fase de obras da trincheira, os trabalhos serão feitos do lado do Bairro Alto (no sentido Porto Alegre/São Paulo) ao longo de quatro meses. As equipes vão trabalhar nas ruas José Zgoda e dos Xaverianos, onde serão instaladas novas redes de drenagem, melhorando o escoamento de águas nos dias de chuva.
Outra frente de trabalho será na rodovia, de onde começará a pavimentação nas ruas marginais à BR-476. Durante esta fase, haverá desvios na rodovia, porque algumas pistas serão bloqueadas.

Nos primeiros quatro meses, o trânsito no sentido Porto Alegre/São Paulo, será transferido para a pista paralela, onde atualmente circulam os carros que vão no sentido contrário, em direção ao Pinheirinho. Os carros no sentido São Paulo Pinheirinho serão deslocados para as pistas marginais, que serão alargadas.
A construção da trincheira da Gustavo Rattman e José Zgoda será de grande importância durante as obras da Linha Verde Norte naquele trecho. Isso porque os desvios necessários serão feitos por ela. A trincheira será uma das sete previstas no projeto original da Linha Verde (trecho norte). Depois de concluída a obra da Linha Verde, a trincheira estará bem próxima à Estação Fagundes Varela, que será vinculada a um binário (formado pela Fagundes Varela e José Maldonado com a Bento Ribeiro).